28 de novembro de 2008


Aqui estou, na beira do abismo-imensidão, ansiando aquela nítida lágrima celestial (que vem sem dor), pra curar as cicatrizes que estão se abrindo, como fenda!

Marcas ternas!

Como desfecho audacioso, vou me atirar!Me inclinar para alma e coração!

Depois de ter vivido a utopia glacial de meio mundo, mergulho num embalo de novo amor!Livre no círculo cíclico já danço sentimentos!Esqueço os vestígios deixados na haste pelas folhas ou ramos que caíram!Como mágica a transparência das cores me tomam num turbilhão de prazeres.

Pra que o Óbvio se sou assim tão inexata...(?)

Pra que a conexão se a desordem reina em mim...(?)

Eu bem aqui...Num abismo-abrigo diferente do que eu ansiava.Aprendendo a aceitar a ventura plena.Viver sem mascarar a afeição.Deixar de cultivar a dor.

A lágrima persiste em não se manifestar de forma nítida!Porém, para a minha surpresa descarrego um choro livre....Interno....Doce...Até confortável. Choro por dentro, e no mais meu choro é canção!Lá vai na escuridão...
Chore quem quiser chorar!!!!
(Sempre rumo à algum lugar onde o equilibrio se manifeste acima da bipolarização!)
(Brigada pela franqueza Rô):)