4 de dezembro de 2008

Noite (Didi Morais)


Ando completamente perdida nesses sonhos verdes.
Neles, o pavor e a angústia andam dançando desgovernadamente...Rodopiando sem cessar.
Às vezes um sino grita endechas de poentes…
E eu passo a noite assim, a soluçar.


Aterrador são os fantasmas que não me deixam!(Que presságios sinistros e dolentes!)
Quero liberdade eterna,
mas o sol só foge do presente (Que mente!)


Sou vítima do meu próprio desígnio.
As ameaças são constantes,(mas eu sou forte)
Crio paisagens claras nas alamedas.(longes da morte)


E as lágrimas que choro, brancas e calmas,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!