16 de abril de 2009

Objeccção.


Sigo com sais nos olhos.Maquiagem borrada.
Abruto os fragmentos violentos que estilhaçam o coração.
Agora que estou despida,descalça,acordo do sonho.Despenco da cama.Volto a me vestir, me recompor.(Agora com meus próprios adornos.)
Tento ser o que almejo, mas existem fantasmas dentro de mim. Eles não me deixam.A paz?Já não a tenho...Nem sei se a quero mais...
Ideias obscuras melam fel. Sobressaltam. Se apossam.Se acalmam.
Turbilhão no espaço interno paralelo. O motivo? Desconheço...Desconexo. Me nego.
Será que a vida é a morte que se quer?