12 de janeiro de 2010


Era uma vez um mundo desconhecido, no qual adentrei com abuso de liberdade e sem pedir permissão. Adentrei pra de alguma forma fenecer no jaz de minh'alma. Sua presença, meu presente!
Com uma audácia plena concebida e uma fome sequiosa abrupta num corpo dilacerado de escrúpulos; tive a graça de conhecer maravilha ao meu redor. Maravilha esta de uniforme xadrez, uma rigidez no olhar, um tom firme de voz e a doçura inconcebível de um coração leve!
Sua presença, no meu presente remete furor. Desejos plenos de alcançar seu ápice de criação e lhe inspirar de forma altiva todas maravilhas remotas no seu ser.
Um sonho que nasce no meio de fritas que se acabam e se transformam em fim de um silêncio majestoso, pertinente, amistoso.
Entre gestos e anseios reluzentes, meu presente guarda segredos de olhos de botões e crânios, talvez, um par de asas... Lentamente o desvendo...
Com os olhos marejados, estendo as mãos aos céus, arregalando os dedos agradecendo tempestivamente aos astros que me enviaram esse precioso adorno.
Desejo piedosamente seguir futuro adentro dentro desse mundo novo, com cores furtivas e melodias de flauta em sol.
Corações num instante ideal.
Que seja eterno enquanto dure!